Omar Pascha: Árabe, garanhão, que galopou 149 km em um dia. Seu cavaleiro morreu de exaustão, e esse cavalo chegou em plena forma física. Levava a mensagem da derrota russa durante a guerra da Criméia.
BT Sargento: Crioulo, cavalo chave da raça e ganhador do Freio de Ouro de 1986, com nota 9 sobre 10 em morfologia. Nas outras provas recebeu 14 sobre 15, alcançando 23,07 sobe o máximo de pontos de 25.
Morafic: Árabe, legendário cavalo importado do Egito pelos Estados Unidos em 1956. Viveu 18 anos, deixando alguns dos mais belos e importantes produtos da toda América do Norte. Foi sepultado num túmulo de mármore em frente ao estábulo da fazenda aonde viveu, como convém a um grande chefe da raça.
Rembrandt: Westfalen, baio, um grande mito do adestramento. Campeão Europeu Mundial e Olímpico em Seul e Barcelona. Montaria da amazona alemã Nicole Uphoff. Sua importância no adestramento não foi só a nível de resultado, mas de crisma e importância na história do esporte equestre. Morreu com 24 anos.
Bárbaro: Puro sangue Inglês, vencedor de 6 importantes provas seguidas no turfe americano. Há 60 anos essa façanha não era realizada. Estima-se que o valor desta máquina de correr em 2006 era de 20 milhões de dólares. Acidentado, ele foi encaminhado para a reprodução, cuja a cobertura vale 80 mil dólares.
Dora: Égua militar italiana que com dois anos fez parte da expedição italiana na Líbia e em seguida participou da 1° Guerra Mundial. Com 20 anos, participou da expedição italiana na Abissínia. Aposentada após ter participado da 2° Guerra Mundial. Seu proprietário, Cel. Tedeschi, o colocou em uma propriedade particular até sua morte, aos 52 anos.
Calei Joter: Brasileiro de Hipismo, com várias participações em Pan-americanos, mundiais e Olímpiadas, cavalo da criação gaúcha do Haras Joter, montado pelo cavaleiro André Johanpeter. Ao se aposentar recebeu uma placa com os dizeres “Ao brilhante e inesquecível Calei Joter a homenagem da Confederação Brasileira de Hipismo”.
Aladdin: Árabe, criou uma dinastia incomparável na raça. Talvez seja o cavalo árabe mais valioso de todos os tempos, tendo sido sindicalizado por aproximadamente 15 milhões de dólares. Vários de seus filhos são grandes campeões classe “AAA”.
Huasó: Cavalo recordista saltou 2,47 em 05/02/49 no Chile, com o capitão Alberto Morales. Recorde este ainda não superado atualmente.
Man O’Mar: PSI alazão apelidado de Big Red sua campanha foi fantástica. Aos dois anos disputou 10 páreos, vencendo 9, perdendo um por total imperícia de seu jóquei, que amargurou essa derrota até o fim de sua vida. Aos três anos disputou 11 páreos, vencendo todos. Morreu aos 30 anos, deixou excelentes descentes.
Comanche: Cavalo do 7° Regimento de cavalaria que sobreviveu a batalha de Little Big-Horn, aonde todos pereceram. Este cavalo permaneceu empalhado no Smithsorian Institute nos Estados Unidos.
Dash For Cash: Quarto de Milha, alazão. Excepcional corredor. Suas cinzas estão no American Quarter Horse Heritage Center and Museu, junto com sua estátua de bronze em tamanho natural.
O melhor cavalo de corrida dos últimos tempos, “bárbaro”, sofreu uma terrível lesão. O habitual para evitar sofrimentos teria que ser sacrificá-lo. Mas todos se empenharam para salvar o negócio de milhões de dólares. É uma história de heróis americanos
Artigo escrito por Deolir Dall’Onder para a Revista AconteceSul, ano XII, número 141.