Átila, o rei dos hunos, nada seria sem o motor da época, o cavalo. Sua cavalaria tinha três mil cavaleiros. Grandes comitivas equestres se movimentavam entre a Alexandria e cerca de 70 cidades conquistadas. Essa movimentação intensa tinha a finalidade de garantir as questões de logística. Na idade média, os esportes terrestre eram reservados aos senhores feudais que montados a cavalo foram os responsáveis na execução de divertimento medievais tais como:

  • Torneio hípico: -Uma disputa montada com o objetivo de desmontar o cavaleiro adversário.
  • Arquearia: -Arco e flecha para atingir um alvo, geralmente o adversário, aonde se exigia grande equilíbrio do cavaleiro, firmeza de braços e pernas.
  • Incursões: – Reconstituição de memoráveis batalhas.,
  • Carrosséis: – Movimentos coreográficos com um grande número de cavaleiros a cavalo. Atualmente o Regime 9 de julho, da cidade de São Paulo, realiza apresentações do Carrossel Montado, de excepcional beleza e organização, inclusive acompanhado da Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Nestes exercícios, conta mais a habilidade do cavaleiro que o grau de adestramento da montaria.

Átila, o mais temível comandando de cavalaria do tempo dos bárbaros, era chamado “o flagelo de Deus”, segundo consta na história. Sua frase favorita era: “A relva não renasce jamais sob os cascos dos meus cavalos.”

É lenda que Átila vivia montado, chegando a obrigar que sua mulher alcançasse a sua comida para que ele pudesse comer sem desmontar.

Em suas batalhas empregava nada menos que 300 cavalarias em formação tripla. O centro comandado por ele e duas alas laterais que avançavam rapidamente para aplicar um duplo envolvimento.

Quando morreu, seu enterro se constituiu no mais espetacular dos carrosséis montados de todos os tempos. Enquanto seu corpo jazia numa tenda, e ao som de trombetas e cantos fúnebres, uma gigantesca massa de cerca de 100 mil cavalarianos davam um espetáculo deslumbrante, dando voltas e fazendo evoluções em suas montadas.

Artigo escrito por Deolir Dall’Onder para a Revista Acontece sul, ano XIV, Número 149.